domingo, 24 de fevereiro de 2013

Questões filosóficas

É sempre complicado debater questões filosóficas/retóricas. Digamos que a Humanidade tem tendência a ficar melindrada quando as suas opiniões ou pontos de vista são postos em causa pelas mais inacreditáveis ideias. E como é fácil de imaginar, por vezes as reacções não são as melhores.
Ora um dos episódios que assisti esta semana está relacionado com a falta de compreensão relativamente a uma questão filosófica/retórica. As pessoas envolvidas têm uma certa diferença de idade e um percurso não só pessoal como profissional diferente. A pessoa A (chamemos-lhe assim) interpelou a pessoa B sobre a validade das suas palavras. A pessoa B explica novamente o seu ponto de vista e prossegue a actividade que realizava anteriormente. E é agora que a situação começa a complicar-se.
Um conselho: Quando estamos a refutar uma ideia e a apresentar uma argumentação sólida, é meio caminho andado para o insucesso se acrescentarmos experiências pessoais. Primeiro porque o que acontece na nossa vida, ainda que seja provável que aconteça a muita gente, não é algo universal. E segundo porque quando falamos de algo que nos é próximo, a capacidade emocional manifesta-se. Os sentimentos atrapalham quando estamos a tentar persuadir a pessoa a acreditar no nosso discurso.
A pessoa A, tomada pelas emoções, acabou por falar demais. E quando digo falar demais, não me refiro a ser mal educada mas a ir buscar um assunto que nada tinha a ver com o que estava a ser discutido naquele momento. Se analisarmos a maior parte das discussões, tal acontece frequentemente. Começa por ser abordado um assunto e a discussão vai subindo de tom até as pessoas se esquecerem do que falavam num emaranhado de argumentos que saíram, muitos deles recalcados de outros tempos.
Existe uma grande diferença entre ouvir e aceitar. Mas isso fica para uma outra altura...

Até à próxima


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Dicas para ter sucesso - Relacionamehtos



  • O primeiro passo para ter uma relação de sucesso é ter a consciência de que tanto os homens como as mulheres não são todos iguais. Utilizar as mesmas estratégias com pessoas diferentes só resulta se se trabalhar num call center ou numa empresa especializada em questionários (E muitas vezes nem sequer assim);
  • Não abordar questões profissionais às refeições, principalmente ao jantar. O objectivo do parceiro não é causar mais stress na relação mas sim aliviar um pouco da carga diária. As questões profissionais devem ser introduzidas numa conversa por vontade própria e não forçada uma vez que pode levar a discussões desnecessárias.  Escusado será dizer que falar de DINHEIRO e DESPESAS é meio caminho andado para uma indigestão. A crise é uma desvantagem;
  • As redes sociais são sempre um problema. O FACEBOOK é provavelmente uma das principais razões pelo fim de grande parte das relações. Isto porque o ser humano é por natureza curioso e "controlar" o parceiro torna-se algo fácil. Gostar de uma foto ou adicionar um amigo/a pode gerar conflitos. Uma vez que é cada vez mais raro não ter FACEBOOK, o ideal será adicionar o parceiro mas não o sufocar com publicações. A paciência deve ser cultivada e numa relação é necessário manter o equilíbrio. Nem mais nem menos. O suficiente;
  • Ter amigos que não sejam partilhados com o parceiro é importante. Uma vez que passam grande parte do tempo juntos, precisam de outras pessoas com quem possam falar. Mesmo que sejam conversas triviais, ajudam a ter diferentes opiniões e a renovar energias;
  • As noções de espaço e privacidade são muito importantes. Ainda que um casal tenha de partilhar a sua vida, não quer dizer que a sua identidade seja anulada. Dedicar algum tempo a si próprio é essencial pois uma pessoa que não se sinta bem não será feliz numa relação. Mais uma vez o equilíbrio é fundamental para o sucesso num relacionamento. 
Até à próxima.