segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Histórias de Terror

Hospitais psiquiátricos, cemitérios, casas abandonadas... São estes os cenários de muitas histórias de terror que deixam até os mais corajosos apavorados. E verdade seja dita, não os posso censurar.
O mundo do oculto é fascinante e faz parte de uma realidade completamente desconhecida para o ser humano. Para além das típicas histórias de terror (desde pequenos que ouvimos falar de uma figura emblemática que metia um medo tremendo a quem não comia a sopa ou os legumes, o Papão ou Homem do Saco) contamos também com uma longa lista de filmes do género que tem apaixonado uma legião de fãs do terror fictício ou verídico.





Um dos filmes mais conhecidos é o The Ring (O Aviso), uma regravação do original japonês Ringu. Situa-se no género terror psicológico e como é do conhecimento geral, o filme gira à volta de uma cassete que quando termina, quem a vê recebe um telefonema macabro: "Seven Days".












O filme mais conhecido e provavelmente o mais apreciado pela legião de fãs do género terror é The Exorcist (O Exorcista) realizado em 1973 por William Friedkin. O filme acompanha a possessão demoníaca de uma criança de 12 anos.

Existem outras versões devido à sua popularidade mas na minha humilde opinião, o primeiro é sempre o melhor.











Um filme mais recente é Orphan, 2009, dirigido por Jaume Collet-Serra e o filme basicamente conta a história de um casal que após a morte de um dos filhos resolve adoptar uma criança de nove anos.
Esther, a protagonista, é uma criança misteriosa que trará muitas surpresas ao casal.









Quanto a séries de televisão, American Horror Story, produzida por Ryan Murphy e Brad Falchuk é uma das mais populares e apreciadas séries dentro do género suspense/drama/terror.
A primeira, segunda e terceira temporada intitulam-se: American Horror Story: Murder House, American Horror Story: Asylum, American Horror Story: Coven, respectivamente (A estrear no dia 9 de Outubro de 2013)


Para quem gosta do género terror mas um pouco mais "light", recomendo The Master's Sun, uma série televisiva que estreou no dia 7 de Agosto de 2013.
Trata-se de uma comédia romântica com um toque bastante convincente de terror escrito pelas Hong Sisters que já criaram grandes sucessos televisivos na Coreia do Sul.

Enquanto espectadora, garanto que vale a pena assistir pelo menos ao primeiro episódio. A série obviamente não está completa mas a classificação/avaliação desta série tem sido bastante positiva.

Para quem quiser ver: http://www.gooddrama.net/korean-drama/the-masters-sun (legendas em inglês)




P.S: Todas as imagens aqui presentes foram retiradas da Internet.
P.P.S: Faltam apenas 12 dias para acabar a votação relativa ao chá. Por favor não se esqueçam de votar ^^





quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Chá Verde e Frutos Vermelhos

Estive alguns dias, vá, perto de duas semanas, longe do blog mas há uma boa razão para tal. Aliás, duas boas razões. A primeira prende-se com o facto de que estou de férias e Agosto é um mês especialmente atarefado. A segunda tem a ver com o assunto que vos trago hoje.
A maior parte das pessoas não sabe que sou uma fã incondicional de chá. Bebo chá em todas as estações de ano, variando unicamente a temperatura. Para esta época, um bom chá gelado fica sempre bem. 
Como devem calcular, depois de experimentar tantos chás, já consigo eleger o meu favorito. O processo de escolha teve em conta não só o sabor como também os benefícios que traz para a saúde. E sem mais demoras, apresento-vos o meu chá favorito: 

(Imagem retirada da Internet)

Chá verde. Não há muito a dizer sobre o sabor, a melhor forma de o descreverem será bebê-lo. Mas quanto aos benefícios que traz à saúde, posso adiantar que o chá verde possui substâncias antioxidantes que ajudam na prevenção do cancro, tem efeito anti-envelhecimento e queima gorduras (como é do conhecimento geral, o chá verde é muitas vezes recomendado para a perda de peso) .
O chá verde fortalece as artérias e veias, ajudando na prevenção de doenças cardíacas e respiratórias. Possui ainda potássio, magnésio e uma boa quantidade de vitaminas necessárias ao bom funcionamento do corpo tais como a vitamina C e K.
Posso garantir que é uma bebida muito agradável de ser tomada e fonte de saúde para dar e vender.

(Imagem retirada da Internet)

Nos últimos dias, para além de beber água (líquido essencial não só no Verão mas em todas as estações do ano!) tenho-me refrescado com sumo de frutos vermelhos. Tal como o chá verde, os frutos vermelhos também possuem antioxidantes, óptimos para a perda de peso e ajudam a ficar com uma pele se não perfeita, perto disso. 
São exemplos de frutos vermelhos (que dão excelentes sumos) : Morango, Romã, Framboesa, Mirtilo, Groselha, entre tantos outros.

Boas férias para todos e não se esqueçam de experimentar tanto chá verde como frutos vermelhos, seja em separado ou num magnífico sumo! 


sábado, 20 de julho de 2013

Norwegian Wood


Esta música é uma das que figura na minha lista de reprodução enquanto trabalho. Os inesquecíveis "The Beatles" com Norwegian Wood. Bom fim de semana! 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Sugestão da Semana - Murakami PT

Ora aqui está mais uma sugestão que pode ser útil (ou não). Hoje em dia é praticamente impossível não fazer parte de alguma rede social. Informações necessárias e totalmente dispensáveis passam-nos pelos olhos à velocidade da luz. 
A verdade é que tenho bons amigos que partilham alguns dos meus gostos e recomendaram-me uma página no Facebook que vai actualizando a sua informação sobre Haruki Murakami e a sua carreira literária.
Como já devem saber, sou fã das obras de Murakami e quando gosto de alguma coisa, faço questão de apoiar entusiasticamente todas as acções promocionais que me parecem interessantes e com uma grande probabilidade de crescimento. 
A página que vos recomendo intitula-se Murakami PT. Antes de colocarem um "like" na página, podem dar uma vista de olhos e até participar. Tenho a certeza de que não se arrependerão. 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Às vezes

Às vezes o céu fica negro, tão negro que parece ter sido pisado por mil pés enraivecidos. Por estar maltratado, o céu chora. Chora horas a fio, dobrado sobre si mesmo. As pessoas vêem as suas lágrimas mas nada podem fazer para o ajudar. Entre o céu e as pessoas existe uma espécie de película que as impede de o tocarem. Só tocam nas suas lágrimas. Só provam a essência do seu ser que, às vezes,  está tão comprimido que parece não existir.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Caminho entre estações

Um passo apressado no meio da multidão,
alguém a espera do outro lado 
ainda não chegou a Primavera
mas ela já espreita pela janela,
enquanto o caminho convida à reflexão.

Os toques alaranjados de uma paisagem,
a areia quente que pisa e repisa, num jogo sem fim,
e ela pensa como é bom viver um Verão
ainda embalada pela metamorfose 
que começou dentro e fora de si.

Mas as folhas caem e perdem a cor,
os seus cabelos tornam-se brancos e leves,
uma chávena de café, um chocolate quente
o Outono que lhe traz a dor
tão breve e só, assim ela o sente.

E o caminho entre estações,
como pode num só fôlego ter terminado?
o Inverno bateu à porta, entrou e sem ser convidado
levou-a para o outro lado.
E assim ela chegou.

Daniela C. 

sábado, 8 de junho de 2013

Uma mão cheia e outra vazia

Existem actores extraordinariamente dotados em Portugal e outros que têm mais fama do que talento. Esta nova geração de "celebridades" que faz uma ou outra novela e já se considera actor/actriz tem muito que aprender. Lamento que em Portugal não se valorize a experiência e a idade reduza a possibilidade de trabalhar.
É claro que existem excepções, mas os maus exemplos são tantos que não é possível ignorá-los. No outro dia cruzei-me com uma dita "actriz" que fez uma ou outra novela. Estava à minha frente e tal como eu, esperava a chegada de um comboio. O ar de superioridade que exibia deixou-me verdadeiramente enjoada.
Outra vez fui almoçar a um restaurante e encontrei uma certa cantora a fazer exactamente o mesmo que eu. As pessoas com quem almoçava reconheceram-na e foram pedir um autógrafo. Eu compreendo perfeitamente que o local e o momento não foram os mais apropriados e desculpar-se com um sorriso seria bastante simpático, até justificável. Mas a atitude e o comportamento da senhora deixaram muito a desejar e de fãs, aquelas pessoas transformaram-se em anti-fãs.
É sempre engraçado verificar o comportamento de certas pessoas em palco e fora dele. No entanto, o que realmente conta é aquele que não tem um guião e não termina simplesmente quando se diz "corta".

sábado, 1 de junho de 2013

Nas Escolas...

A educação é uma das questões mais debatidas em Portugal. A falta de interesse demonstrada pelos alunos, as condições pouco favoráveis de algumas escolas, a falta de vocação para ensinar (nem todas as pessoas que se formam e estão aptas para iniciar a carreira docente têm talento para ensinar) são aspectos que tornam o ensino em Portugal pouco apelativo. 
Sempre cultivei a esperança de que algum dia os alunos e os professores pudessem trabalhar em conjunto de forma a criar um espaço agradável e que não fosse visto como uma obrigatoriedade. Durante o meu percurso académico, senti muitas vezes que estava ali a cumprir um dever e que a aprendizagem assemelhava-se a um castigo e não a um direito fulcral no desenvolvimento do ser humano. 
Continuo a lamentar que o ensino seja encarado desta maneira. Quando deparados com o insucesso dos alunos nas duas grandes áreas disciplinares, Língua Portuguesa e Matemática, o Ministério da Educação resolveu aumentar a carga horária e sobrecarregar os alunos com mais aulas extra ou aulas de apoio, como queiram chamar. O sucesso parte do individual para o colectivo. Tem de haver vontade e desejo de evoluir positivamente e ter em conta as capacidades de aquisição de conhecimento de cada indivíduo. A forma como as matérias são expostas tem o seu "quê" de questionável e pode ser considerada um entrave na progressão do estudante.
Mas existem sempre excepções à regra. Conheço professores magníficos, dotados de uma grande capacidade comunicativa e que fomentam o interesse dos estudantes que têm o privilégio de assistir às aulas. Assim como alunos exemplares que melhoram a educação em Portugal e tornam o ensino muito mais competitivo e útil. 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Inspiração

A inspiração ocupa um lugar especial no processo criativo de qualquer escritor/pintor/compositor, entre tantos outros. Um filme, um livro, uma música, tudo serve de inspiração para o começo de uma criação. Ultimamente tenho concentrado toda a minha atenção em séries e filmes com um toque de mistério. Isto porque procuro criar algo com essa mesma característica. Não é fácil decidir os momentos em que quero revelar algumas informações e aqueles em que preciso de manter a ideia em suspenso.
O processo de escrita engloba muita leitura em voz alta. Essa é uma das minhas técnicas. Gosto de ler em voz alta o que escrevo e se não me soa bem, procuro um caminho alternativo sem fugir da ideia principal. A linguagem também é importante pelo que tento que certa personagem "fale" de acordo com as suas características. A escolha de palavras é essencial logo ter um dicionário à mão é quase obrigatório.

Vou estar um pouco menos ocupada nestes meses de Verão, logo, darei preferência à minha escrita e ao blog. 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Eu Simplesmente Amo-te

Sou uma profunda admiradora de Pablo Neruda e por acaso encontrei este pequeno excerto quando realizava uma pesquisa. Não sou uma pessoa romântica, confesso, mas achei esta passagem tocante. O ser humano tem destas coisas... 


"Eu amo-te sem saber como, ou quando, ou a partir de onde. Eu simplesmente amo-te, sem problemas ou orgulho: eu amo-te desta maneira porque não conheço qualquer outra forma de amar sem ser esta, onde não existe eu ou tu, tão intimamente que a tua mão sobre o meu peito é a minha mão, tão intimamente que quando adormeço os teus olhos fecham-se".


Pablo Neruda, in "Cem Sonetos de Amor" 

sábado, 11 de maio de 2013

Sugestão Musical da Semana



Honestamente não sou grande fã de música dita electrónica mas a música "Don't you worry child" dos Swedish House Mafia conquistou um lugar especial na minha lista de músicas a ouvir enquanto trabalho. Gosto da mensagem positiva que transmite. É sempre bom quando a letra tem significado.

Bom resto de fim de semana :)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Elizabeth Eleanor Siddal


Dead Love

Oh never weep for love that’s dead 
Since love is seldom true 
But changes his fashion from blue to red, 
From brightest red to blue, 
And love was born to an early death 
And is so seldom true. 

Then harbour no smile on your bonny face 
To win the deepest sigh. 
The fairest words on truest lips 
Pass on and surely die, 
And you will stand alone, my dear, 
When wintry winds draw nigh.

Sweet, never weep for what cannot be, 
For this God has not given. 
If the merest dream of love were true 
Then, sweet, we should be in heaven, 
And this is only earth, my dear, 
Where true love is not given. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dicotomias

Gosto de escrever sobre dicotomias ainda que elas não sejam totalmente explícitas. Ultimamente o meu interesse recai sobre um homem e uma mulher que vivem vidas completamente diferentes. Ele está habituado a ter tudo. Ela já nasceu sem nada. Ele é o típico homem pelo qual todas as mulheres se sentem atraídas. Ela não tem qualquer tipo de charme.
Considero que seja um cliché, aliás, a minha intenção ao utilizar dicotomias nunca foi criar algo original. Na minha opinião é o enredo que determina se é um bom ou um mau cliché. O mesmo se aplica às personagens. As dicotomias ajudam o escritor a definir uma certa personalidade.
Acho quase uma missão impossível criar uma boa história onde as personagens são iguais. Vêem as mesmas coisas, sabem as mesmas coisas, pensam da mesma maneira... Tem de existir o lado desequilibrado da balança para que o leitor perceba que houve uma transformação. A dicotomia já não é tão evidente. Alguém contrabalançou o jogo e agora estão ambos numa boa posição para fazer xeque-mate.

domingo, 7 de abril de 2013

Colecção Haruki Murakami (Parte 2)

Haruki Murakami é sem sombra de dúvida um dos escritores de culto da actualidade. As personagens invulgares, os enredos fantásticos, a complexidade dos diálogos são atributos que nunca faltam nas suas obras. São as marcas distintivas de um autor já consagrado.
O meu primeiro contacto com a escrita de Haruki Murakami não foi dos mais memoráveis. "Sputnik, Meu Amor" foi a primeira obra que "li". Lembro-me de pensar que aquele estilo de escrita não era para mim. Não conseguia embrenhar-me na história. Não havia qualquer tipo de relação entre mim e aquele livro. Por isso desisti de o ler e procurei uma leitura mais segura.
Voltei a reencontrar Murakami numa ida a uma livraria um ano depois. "A Sul da Fronteira, A Oeste do Sol" estava bem posicionado na prateleira. Como não tinha nenhum livro em mente, resolvi dar uma segunda oportunidade à escrita e de certa maneira ao escritor.
O primeiro encontro foi um desastre. O segundo foi amor à primeira vista. Submergi de tal forma no mundo que Haruki Murakami criou que foi difícil voltar à realidade. Percebi que não estava preparada da primeira vez para compreender a escrita deste autor. Haruki Murakami é complexo e denso no seu processo criativo, ainda que muitas vezes escolha o modo mais fácil para transmitir a ideia. As obras exigem leitores inteligentes, talvez até com uma certa flexibilidade mental para entrar no mundo Murakami e não tomar nada como garantido. 


sexta-feira, 29 de março de 2013

Etapa 1 - Criação da Protagonista

Uma das etapas mais "penosas" do meu trabalho enquanto escritora é descrever a personalidade da personagem principal - protagonista. Quero uma mulher forte e simultaneamente frágil, capaz de aguentar todos os golpes e ao mesmo tempo desabar perante um comentário menos simpático. Corro o risco de parecer inconsistente.
Para ser honesta, procuro criar uma personagem "real". Alguém que por coincidência partilhe características com a figura central de uma obra literária. Tenho tendência para trabalhar com personagens "reais" e cenários fictícios.
Passo bastante tempo a pensar como uma pessoa de carne e osso reagiria a determinada situação. Nestes últimos dias, o dicionário de Língua Portuguesa tornou-se o meu melhor amigo. Começo a aperceber-me do poder das palavras. O grau de intensidade de uma palavra ajuda na descrição de uma personagem e cena. (Não tenho qualquer mérito na descoberta desta técnica. Uma pessoa com vários anos de experiência transmitiu-a numa das suas sessões e achei que aquele conselho ajudar-me-ia a melhorar a minha escrita).
Enquanto escrevo, oiço sempre música. Uma banda sonora escolhida a dedo para a criação da protagonista. Algo que me lembre do amargo/doce, do feliz/triste, do bom/mau. As duas faces da mesma moeda. Quando grande parte das características estão encontradas, só falta limar algumas arestas. Não quero pecar por excesso nem por defeito. Não se trata de perfeição. Apenas quero um esqueleto saudável.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Sentido

Ultimamente tenho pensado no sentido das coisas. Qual é a mensagem que quero transmitir quando escrevo? Qual é a interpretação adequada? Qual a melhor forma de evitar interpretações inadequadas? 
O facto de ter muitas ideias ao mesmo tempo não ajuda a encontrar um sentido exacto. Acabo sempre por perder-me no emaranhado de histórias que crio ou então não consigo passar para o papel tudo o que imagino. 
Sempre escrevi e nunca foi minha intenção ser uma grande escritora (entenda-se por grande escritora alguém que ganha prémios). Quero que gostem do que escrevo. Que se apaixonem pelas minhas histórias. Que se identifiquem com as minhas personagens. Que acompanhem as viagens que fazem e que percorram os mesmos caminhos (talvez) com o mesmo objectivo. Quero que sorriam e chorem ao descobrir a verdade. Quero que as desprezem ou que as amem. Quero despertar-vos o espírito criativo. Quero que me insultem se for caso para isso. Quero que me aplaudam se acharem que mereço. Quero que continuem as minhas histórias, provavelmente alterando o rumo que lhes dei. Quero que dêem uma oportunidade aos clichés. Quero que deixem de pensar que a originalidade é o único factor apreciável num escritor. 
Um escritor sem público não é nada. 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Questões filosóficas

É sempre complicado debater questões filosóficas/retóricas. Digamos que a Humanidade tem tendência a ficar melindrada quando as suas opiniões ou pontos de vista são postos em causa pelas mais inacreditáveis ideias. E como é fácil de imaginar, por vezes as reacções não são as melhores.
Ora um dos episódios que assisti esta semana está relacionado com a falta de compreensão relativamente a uma questão filosófica/retórica. As pessoas envolvidas têm uma certa diferença de idade e um percurso não só pessoal como profissional diferente. A pessoa A (chamemos-lhe assim) interpelou a pessoa B sobre a validade das suas palavras. A pessoa B explica novamente o seu ponto de vista e prossegue a actividade que realizava anteriormente. E é agora que a situação começa a complicar-se.
Um conselho: Quando estamos a refutar uma ideia e a apresentar uma argumentação sólida, é meio caminho andado para o insucesso se acrescentarmos experiências pessoais. Primeiro porque o que acontece na nossa vida, ainda que seja provável que aconteça a muita gente, não é algo universal. E segundo porque quando falamos de algo que nos é próximo, a capacidade emocional manifesta-se. Os sentimentos atrapalham quando estamos a tentar persuadir a pessoa a acreditar no nosso discurso.
A pessoa A, tomada pelas emoções, acabou por falar demais. E quando digo falar demais, não me refiro a ser mal educada mas a ir buscar um assunto que nada tinha a ver com o que estava a ser discutido naquele momento. Se analisarmos a maior parte das discussões, tal acontece frequentemente. Começa por ser abordado um assunto e a discussão vai subindo de tom até as pessoas se esquecerem do que falavam num emaranhado de argumentos que saíram, muitos deles recalcados de outros tempos.
Existe uma grande diferença entre ouvir e aceitar. Mas isso fica para uma outra altura...

Até à próxima


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Dicas para ter sucesso - Relacionamehtos



  • O primeiro passo para ter uma relação de sucesso é ter a consciência de que tanto os homens como as mulheres não são todos iguais. Utilizar as mesmas estratégias com pessoas diferentes só resulta se se trabalhar num call center ou numa empresa especializada em questionários (E muitas vezes nem sequer assim);
  • Não abordar questões profissionais às refeições, principalmente ao jantar. O objectivo do parceiro não é causar mais stress na relação mas sim aliviar um pouco da carga diária. As questões profissionais devem ser introduzidas numa conversa por vontade própria e não forçada uma vez que pode levar a discussões desnecessárias.  Escusado será dizer que falar de DINHEIRO e DESPESAS é meio caminho andado para uma indigestão. A crise é uma desvantagem;
  • As redes sociais são sempre um problema. O FACEBOOK é provavelmente uma das principais razões pelo fim de grande parte das relações. Isto porque o ser humano é por natureza curioso e "controlar" o parceiro torna-se algo fácil. Gostar de uma foto ou adicionar um amigo/a pode gerar conflitos. Uma vez que é cada vez mais raro não ter FACEBOOK, o ideal será adicionar o parceiro mas não o sufocar com publicações. A paciência deve ser cultivada e numa relação é necessário manter o equilíbrio. Nem mais nem menos. O suficiente;
  • Ter amigos que não sejam partilhados com o parceiro é importante. Uma vez que passam grande parte do tempo juntos, precisam de outras pessoas com quem possam falar. Mesmo que sejam conversas triviais, ajudam a ter diferentes opiniões e a renovar energias;
  • As noções de espaço e privacidade são muito importantes. Ainda que um casal tenha de partilhar a sua vida, não quer dizer que a sua identidade seja anulada. Dedicar algum tempo a si próprio é essencial pois uma pessoa que não se sinta bem não será feliz numa relação. Mais uma vez o equilíbrio é fundamental para o sucesso num relacionamento. 
Até à próxima.