Sempre cultivei a esperança de que algum dia os alunos e os professores pudessem trabalhar em conjunto de forma a criar um espaço agradável e que não fosse visto como uma obrigatoriedade. Durante o meu percurso académico, senti muitas vezes que estava ali a cumprir um dever e que a aprendizagem assemelhava-se a um castigo e não a um direito fulcral no desenvolvimento do ser humano.
Continuo a lamentar que o ensino seja encarado desta maneira. Quando deparados com o insucesso dos alunos nas duas grandes áreas disciplinares, Língua Portuguesa e Matemática, o Ministério da Educação resolveu aumentar a carga horária e sobrecarregar os alunos com mais aulas extra ou aulas de apoio, como queiram chamar. O sucesso parte do individual para o colectivo. Tem de haver vontade e desejo de evoluir positivamente e ter em conta as capacidades de aquisição de conhecimento de cada indivíduo. A forma como as matérias são expostas tem o seu "quê" de questionável e pode ser considerada um entrave na progressão do estudante.
Mas existem sempre excepções à regra. Conheço professores magníficos, dotados de uma grande capacidade comunicativa e que fomentam o interesse dos estudantes que têm o privilégio de assistir às aulas. Assim como alunos exemplares que melhoram a educação em Portugal e tornam o ensino muito mais competitivo e útil.
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